segunda-feira, 4 de julho de 2011

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Está (quase) tudo bem. Os dias passam rápido o suficiente para que eu não seja obrigada a pensar em certas pessoas. E (não) acontecimentos. Ocupar a mente com coisas: qualquer tipo delas pra que o pensamento não voe quilometros  e vá parar onde não pode; onde não deve. E assim a gente vai levando, e levando. As coisas mais difíceis, ainda que soem ridículas quando faladas em voz alta, são: ter de me segurar pra não mandar uma mensagem offline, ou um SMS que talvez não tenha resposta. E não ouvir certas músicas que me lembram dele, de momentos, aqueles raros momentos.
Só que o destino que já gosta de me sacanear, então ele apronta uma só de leve, pra eu lembrar que ele tá ali, mandando em tudo: do nada, aquelas mesmas músicas que eu evito começam a tocar. No mercado, no rádio, no aleatório no Music Player, é perseguição isso. To sentindo.
Depois, esses pensamentos voltam pra mim, e ficam aqui, me assombrando e perseguindo. E eu tenho que dar um jeito de retomar tudo. Continuar vivendo a mesma mentira.

3 comentários:

Cíntia' disse...

"As coisas mais difíceis, ainda que soem ridículas quando faladas em voz alta, são: ter de me segurar pra não mandar uma mensagem offline, ou um SMS que talvez não tenha resposta. E não ouvir certas músicas que me lembram dele, de momentos, aqueles raros momentos."

Pode parecer ridiculo, mas quem nunca passou por isso, que atire a primeira pedra! rs
Adorei o texto.

Monise Abrão disse...

Passando pra desejar um ótimo fim de semana

Monise Abrão disse...

Gatinha, te deixei uma coisinha no meu blog, espero que você goste.Passe lá para ver!
Beijos